O desarmamento pode ser um dos temas sociais da Copa do Mundo de 2014. A proposta já foi feita à Fifa pelo governo brasileiro, em parceria com entidades sociais, e teve uma resposta positiva. As iniciativas que serão adotadas ainda estão em análise, mas uma das ideias é que armas entregues voluntariamente pela população possam ser trocadas por ingressos para os jogos do Mundial.
A ideia partiu do Ministério da Justiça, que realiza há quase 10 anos campanhas anuais de desarmamento no país. Hoje, o brasileiro que possuir uma arma, registrada ou não, pode entregá-la ao governo voluntariamente e de forma anônima em troca de indenização. A ideia é tornar essa campanha mundial, angariando a participação de outros países que apoiem a ideia e aproveitando a visibilidade da Copa do Mundo.
A defesa da iniciativa no Congresso tem sido feita pela rede Desarma Brasil, que reúne mais de 70 organizações não-governamentais de todo o país que apoiam o desarmamento. Assessora parlamentar da rede, Cilma Azevedo diz que a ideia se baseia na força de mobilização social que tem o futebol - em amistosos recentes, a Seleção Brasileira apresentou faixas apoiando o desarmamento.
- A letalidade das armas de fogo é muito forte, e a gente vê que o futebol mobiliza as pessoas. Há muitos anos a CBF abre espaço para isso, esse ano foram duas vezes. Lá em Belém todo mundo gritou e aplaudiu com força na hora em que os jogadores abriram uma faixa pedindo o desarmamento - disse.
marcelo parreira/GE
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