A crise instalada na seleção chilena já causou a goleada para o Uruguai por 4 a 0, na última sexta-feira, pelas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2014. Sem cinco jogadores convocados - entre eles o meia Valdivia -, afastados por indisciplina antes do jogo anterior, o técnico Cláudio Borghi espera contornar o momento ruim, diante do Paraguai, às 21h30 (de Brasília) desta terça-feira, com um novo esquema, o mesmo usado na época em que Marcelo Bielsa era o comandante do time.
Sánchez e Vargas atuarão mais pelas pontas, municiando Suazo. Medel será o único volante, em um esquema ofensivo. Ninguém confirma que a derrota aconteceu por conta da saída de Jorge Valdivia, Jean Beausejour, Gonzalo Jara, Carlos Carmona e Arturo Vidal, mas, na seleção, todos admitem que o desempenho tem de ser bem diferente para o Chile não virar o ano com apenas um triunfo em quatro rodadas.
Do outro lado, impera a tranquilidade entre os paraguaios. Os três pontos assegurados contra o Equador, na última rodada, deram ânimo aos comandados de Francisco Arce, ex-jogador de Palmeiras e Grêmio. A expectativa é a de manter a pegada e o nível de atuação.
- O rendimento está melhor que o dos jogos passados. O principal é manter este volume de jogo, já que não podemos perder pontos. A ideia é de não perder tanto o controle do jogo como aconteceu em Lima (quando o Paraguai perdeu por 2 a 0 para o Peru). Sabemos que o Chile é uma equipe forte e devemos marcar firme e acabar com os espaços, especialmente nas laterais do campo - analisou Arce.
O meia Richard Ortiz rompeu os ligamentos cruzados do joelho e ficará seis meses fora de ação. Para o lugar dele, Oviedo foi chamado. Além dele, o goleiro Carlos Servín foi lembrado para integrar a delegação, que tinha um homem a menos.
globoesporte
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