Jorge Valdivia, Jean Beausejour, Gonzalo Jara, Carlos Carmona e Arturo Vidal ganharam a defesa do capitão da seleção chilena, Claudio Bravo, na polêmica com o técnico Claudio Borghi. Após levar uma goleada de 4 a 0 do Uruguai na sexta-feira, pelas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2014, o goleiro apoiou a atitude dos cinco atletas, que convocaram uma coletiva após serem cortados pelo treinador com acusação de terem chegado atrasados e bêbados à concentração em Santiago.
Na entrevista na véspera da partida, Valdivia, Beausejour, Jara e Carmona (Vidal retornou à Itália para se apresentar ao Juventus) acusaram Borghi de mentir sobre a situação. Os quatro admitiram que ingeriram bebida alcoólica durante o batizado do filho do meia do Palmeiras e se atrasaram no retorno ao hotel, mas negaram que estavam bêbados e que teriam criado confusão com outros atletas.
- Na verdade, não me ofenderam. Me deu gosto escutá-los. Quero parabenizá-los por terem a valentia de enfrentar o problema, que não é pequeno. Mentiram muito na imprensa. Falaram que teve briga e confusão entre a gente, o que é mentira - disse Bravo.
Pivô da polêmica com os atletas, Borghi evitou comentar as declarações de Valdivia. O meia do Palmeiras acusou o treinador argentino de mentir:
- Foi uma semana dura, não foi simples. O que passou foi difícil, mas já passou e virou história - afirmou.
Sem os cinco afastados, a seleção chilena foi humilhada pelo Uruguai no estádio Centenário, em Montevidéu: 4 a 0, com quatro gols de Luis Suárez. O time de Borghi é o oitavo (penúltimo) colocado das eliminatórias da América do Sul com apenas três pontos em três rodadas.
globoesporte
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