quarta-feira, 26 de outubro de 2011

*ORLANDO SILVA LEMBRA QUE DEMITIR É FUNÇÃO DA PRESIDENTE


Em entrevista coletiva logo após a audiência na comissão especial que analisa o projeto da Lei Geral da Copa, o ministro Orlando Silva, alvo até de pedidos de renúncia da oposição, destacou que não se dexiará influenciar por partidos políticos e quem tem de tomar tal decisão é a presidente do Brasil, se assim achar correto. Durante a reunião, o principal articulador da competição de 2014 no país ouviu, sem responder, questionamentos sobre irregularidades em convênios de sua pasta recentemente noticiadas. Alegou que não faria "digressões políticas" em respeito à comissão ali representada. Neste outro momento, entretanto, se defendeu atacando.
- Não foram poucas as provocações, algumas até com um certo nível de histeria. Eu tenho a serenidade dos justos, a serenidade de quem está do lado da verdade. Eu acredito que temas como os denunciados pelos meus caluniadores já têm o devido espaço de apuração, de processamento. Não vou ficar o tempo inteiro voltando para explicar cada um dos assuntos que surge - argumentou Orlando, deixando claro que não teme retaliações.
- Quem nomeia e exonera ministros é a presidenta da República. A função de ministro é uma função de confiança, auxiliar do comando do país. É uma decisão personalíssima, exclusiva do comando do Poder Executivo. A decisão (de tirar ou colocar no cargo) não é de partido político.
Inquérito, um mau presságio?
Sobre a abertura de inquérito, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal esta tarde, Orlando Silva não se perturbou e lembrou que partiu dele a solicitação ao Ministério Público Federal que investigasse as denúncias de participação dele em uma esquema de desvio de recursos públicos do programa Segundo Tempo, do ministério. Esta é a primeira vez em que ordena procedimento desse nível sob o comando de Dilma, que já dispensou outros cinco ministros.
- Quem solicitou que fosse feita a puração de todos os fatos fui eu. Pra mim não há nenhum fato que altere a minha condição de inocente. Insisto: não importa que não haja provas para alguns, porque se tenta julgar liminarmente, sumariamente, nos moldes de tribunais de exceção. Eu não aceito julgamento liminar, eu não aceito julgamento sumário.
globoesporte.com

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