sexta-feira, 14 de outubro de 2011

*DILMA ADMITE "CORRIDA CONTRA O TEMPO"


A presidente da República, Dilma Rousseff, lamentou as dificuldades de infra-estrutura vistas no Brasil, a pouco mais de dois anos e meio para a Copa do Mundo. Muitas cidades-sedes ainda não começaram as obras de mobilidade urbana, e a adequação dos aeroportos são o principal ponto de preocupação atual. Em Curitba justamente para anunciar investimentos no setor, na última quinta-feira, Dilma destacou que a falta de planejamento no passado tem efeito hoje.
- Temos de ser capazes de correr contra o tempo. Na verdade, tínhamos de ter nos antecipado ao crescimento da pressão urba a investido já nas décadas de 80 e 90. Agora, no século XXI, teríamos a possibilidade de ter todos esses investimentos feitos - lamentou a presidente.
Em recentes pesquisas, Rio e Curitiba são consideradas as sedes mais bem preparadas em termos gerais, o que não quer dizer que muitos recursos não precisem ser despejados nos próximos anos - vale lembrar que ambas esperam receber também a Copa das Confederações. São Paulo e Cuiabá, por razões distintas, têm ficado para trás nos quesitos fora futebol. Nesta sexta, houve o anúncio de R$ 1 bilhão no metrô de Porto Alegre.
- Não queremos que a população deixe de ter automóveis, mas que não seja o principal meio de transporte. Um dos graves problemas foi ter deixado as cidades crescerem sem solução integrada. O transporte em massa, como o metrô, é uma solução. No mundo inteiro, o metrô é instrumento de democratização do espaço urbano - disse Dilma.
O governo dispõe de R$ 18 bilhões para serem injetados no sistema de transporte público em regiões metropolitanas com mais de 700 mil habitantes. O valor faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), um conjunto de medidas econômicas que visam à transporte, saneamento e infra-estrutura até o fim do mandato, que acaba seis meses após o Mundial.
globoesporte.com

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