sexta-feira, 7 de outubro de 2011

*CARRASCO DE 50


Em 2014, a Copa do Mundo retorna ao Brasil, e o reformado estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, poderá contar com um conhecido carrasco brasileiro nas arquibancadas. Aos 84 anos, o ex-jogador uruguaio Alcides Ghiggia, responsável pelo “Maracanazo” de 1950, quando o Uruguai foi campeão sobre uma Seleção Brasileira anfitriã e favorita, garante que quer ir ao Mundial e ver a Celeste levantando a taça novamente, mas, segundo ele, de uma forma diferente da vez em que ele próprio realizou o feito .
- Eu não penso na Copa de 50, para mim foi uma etapa futebolística que já passou. Agora é um começo novo, no Brasil. Quero ir, estar lá, e, claro, eu torço pelo Uruguai – disse em entrevista ao “SporTV News”.
Há 61 anos, em um Maracanã lotado, Ghiggia marcou o segundo gol na inesperada vitória da Celeste por 2 a 1 sobre a Seleção Brasileira, garantindo o título da Copa do Mundo de 1950 ao Uruguai e fazendo surgir o termo “Maracanazo”, símbolo do drama vivido pelo Brasil, anfitrião do Mundial, até então pleno favorito na competição.
- Eu tive a sorte ou a má sorte dos brasileiros em arruinar a final de 50 – relembrou.
Alcides Ghiggia (Foto: Reprodução SporTV)Alcides Ghiggia quer marcar presença na Copa 2014
(Foto: Reprodução SporTV)
A fase atual da Celeste, no entanto, tem sido distinta da vivida pelo Brasil. Diferente do Mundial de 50, provavelmente a seleção uruguaia chegará em 2014 como uma das favoritas. Campeã da Copa América 2011 e tendo como estrela o atacante Diego Forlán, eleito melhor jogador na competição de 2010, na África do Sul, o Uruguai, como Ghiggia admite, poderá surpreender novamente.
- É uma seleção que já está formada desde a Copa da África do Sul. Jogou a Copa América e mostrou que é a melhor. Vai ser uma das seleções mais difíceis de se ganhar – disse.
Favoritismos à parte, Ghiggia revelou sua opinião particular em relação às cobranças das torcidas sobre as seleções de futebol. O carrasco de 50 defende que quem deve cobrar é o próprio time a si mesmo, e não os torcedores, como ocorre com o técnico brasileiro Mano Menezes, criticado desde o fiasco do Brasil na Copa América.
- Isso (pressão) é ruim. A uma seleção não se pode colocar pressão. As pessoas não podem dizer "Temos que ser campeões". Só o técnico e os jogadores têm o direito de saber o que querem, e onde querem chegar – disparou.
fonte sportv news

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