quinta-feira, 8 de setembro de 2011

* MINISTRO FOGE DA IMPRENSSA

O ministro do Esporte, Orlando Silva, passou quase toda a tarde desta segunda-feira (5) no Palácio do Planalto. A audiência que teve com a presidente Dilma Rousseff começaria às 15h, mas teve um atraso de uma hora. O encontro, cujo tema não foi divulgado pela assessoria da Presidência, durou quase duas horas.
pós a reunião, Orlando Silva preferiu sair pela garagem do Palácio do Planalto sem falar com a imprensa.

Antes do encontro, membros do governo davam como certo que as recentes denúncias contra o ministério estariam na pauta. Na semana passada, o jornal O Estado de S. Paulo divulgou que a pasta comandada por Orlando Silva assinou um convênio com um sindicato de cartolas para cadastramento de torcidas organizadas por R$ 6,2 milhões. Porém, nenhum trabalho foi feito até o momento.

De acordo com a assessoria do Ministério do Esporte, Orlando Silva foi tratar de assuntos relacionados a Copa do Mundo de 2014. O ministro teria ido ao encontro de Dilma para informar a presidente sobre o andamento das construções dos estádios que abrigarão jogos do mundial de futebol.

Com o objetivo de cadastrar torcidas organizadas para a Copa, o ministro Orlando Silva contratou, sem licitação, o Sindafebol, entidade comandada pelo ex-presidente do Palmeiras Mustafá Contursi. A informação foi divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo na quarta-feira (31).

Em sua justificativa, o ministério afirma que “o projeto traz em seu contexto que é preciso aproveitar a mobilização nacional para mudar o ambiente social, a cultura e o comportamento que existe em torno do futebol como uma ação de preparação do Brasil para a Copa das Confederações 2013 e da Copa do Mundo Fifa 2014.”

O problema começa já com a habilitação do Sindafebol para prestar o serviço. De acordo com o jornal, o ministério recomendou a contratação da entidade com base em uma declaração de capacidade técnica apresentada pelo próprio sindicato. Mas Contursi, ainda de acordo com a publicação, reconhece que não tem capacidade para tocar um projeto como esse.

Para piorar o quadro desenhado por Orlando Silva, o Sindafebol decidiu subcontratar outras empresas para desempenhar o trabalho pelo qual havia fechado o convênio. Segundo o jornal, o sindicato repassaria R$ 3,3 milhões à empresa Mowa Sports para desenvolver o software do cadastramento, locação de equipamentos eletrônicos, entre outras coisas.

Outra empresa, a Closer Soluções Inteligentes e Consultoria Empresarial, receberia R$ 1,3 milhão dos cofres públicos pelo fornecimento de mão de obra, incluindo atendentes, supervisores e coordenadores, para o cadastramento das torcidas organizadas em todo o país. Procuradas, as duas empresas negaram ter assinado qualquer contrato com o Sindafebol. 


fonte:R7

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