quarta-feira, 14 de setembro de 2011

*CONTRAMÃO DO MARACA


O drama que têm se tornado as obras no Maracanã, há 13 dias paradas por conta de uma greve de seus operários, não tem feito eco no restante das sedes. De um modo geral, segundo apurou o GLOBOESPORTE.COM, os sindicatos ligados à mão de obra de pelo menos cinco estádios estão satisfeitos com as condições oferecidas pelos respectivos consórcios no que diz respeito a alguns itens especialmente apontados como abaixo da média pelos cariocas. Apenas em Belo Horizonte, onde já houve paralisação da reforma do Mineirão, e em Manaus há muitas reclamações. Vale lembrar, no entanto, que em Porto Alegre os trabalhos estão parados por questões contratuais com a construtora e em Curitiba ainda não houve sequer o início deles.
A dois anos e nove meses da segunda Copa do Mundo em solo brasileiro, o Castelão, em Fortaleza, aparece na dianteira, já com 40% das obras concluídas. Cuiabá estaria logo atrás, com cerca de 27%. Salvador não tem um percentagem oficial, mas a Arena Fonte Nova segue em ritmo bom, apesar da ameaça de greve há uma semana - o problema financeiro foi contornado com um abono proposto pelos contratantes. Todos são unânimes ao aprovar a parceria no restante das condições.
Em Recife, também houve aumento salarial, o que venceu uma paralisação há alguns meses. Mas não o suficiente para evitar que o estádio se atrasasse. E há crítica somente em relação à dificuldade de transporte da massa, já que o estádio que está sendo erguido fica em um município distante 20km. A maioria da mão de obra, porém, não está concentrada na capital. Já o trabalho em Natal ainda é tão embrionário que o sindicato pediu mais tempo para avaliar se o tratamento e as condições serão justos. São Paulo foi a única sede não ouvida pela reportagem até aqui por não ter dado retorno via telefone ou e-mail ao longo de uma semana.
globoesporte.com

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