Em nova função, oficialmente a partir desta sexta-feira, Ronaldo começa a ajustar sua agenda de acordo com o que o Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo 2014 necessitar. Com residência em São Paulo hoje em dia, o ex-atacante deve voltar a ter uma vida mais agitada no Rio, local da sede do órgão, e se prepara para uma possível viagem ao Japão, ainda neste ano, para estrear no estrangeiro sua imagem como garoto-propaganda e fiscalizador do evento.
O objetivo de ter o Fenômeno de olho no andamento dos preparativos é, em parte, evitar as críticas quanto à lisura de procedimentos e transformar a sensação de atrasos em otimismo, através da figura e dos discursos do ex-jogador. A Fifa, porém, apesar de manifestar apoio ao papel que Ronaldo desempenhará, limita seu acesso, em razão de sua força comercial, como integrante do Conselho Administrativo, segundo a "Folha de S. Paulo", que recebeu um comunicado de alerta.
- Ronaldo pode ter patrocinadores pessoais em sua posição de ex-jogador. Mas qualquer um desses patrocinadores deve estar limitado as suas atividades como ex-jogador. A Fifa está convencida de que ele vai respeitar completamente a estrutura comercial da Copa do Mundo e de seus patrocinadores - disse a entidade à publicação.
Além da conta no twitter patrocinada por uma marca de celular concorrente à que apoia a Copa, há outras duas empresas em rota de colisão a um conflito comercial que o eterno camisa 9 garante que não vão ter qualquer relação com seu trabalho até 2014. Além do lado financeiro, a agência de marketing que comanda conta com jogadores como Neymar e Lucas, por exemplo, sempre presentes nas listas do técnico Mano Menezes. O chamado "tráfico de influências" também foi refutado de antemão pelo Fenômeno, em coletiva no Rio.
globoesporte
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